Para um bom planejamento de plantio de pastagem, antes de tudo, deve-se realizar a análise do solo para que possam ser realizados os procedimentos apropriados de preparo, correção – se necessário – e fertilização do solo.
Além disso, a semente forrageira a ser plantada deve ser escolhida conforme os objetivos de produção.
Veja no post a seguir como é feito um excelente planejamento de plantio de pastagem para garantir o sucesso de sua produção.
Passo 1: Análise do solo
Em qualquer cultivo, a análise do solo é indispensável antes do plantio. Isso porque os solos, especialmente os que já são usados para fins agroflorestais, têm níveis variáveis de fertilidade.
Este fato ocorre porque o solo é como um grande reservatório de alimento para as plantas. Ao longo dos diferentes estágios de crescimento da pastagem, as plantas vão consumindo este reservatório.
Portanto, ao longo do ano agrícola e das colheitas, a quantidade de nutrientes disponíveis no solo vai diminuindo.
Uma consequência disso é o grande número de pastagens no Brasil que encontram-se degradadas: ocasionando a baixa produtividade pecuária, pois o capim que está em áreas com solos pobres em fertilidade não irá produzir matéria seca suficiente para alimentar o gado em quantidade nem qualidade.
Dessa forma, a análise do solo para o plantio de pastagem irá indicar a situação atual do terreno quanto a sua fertilidade.
Com estas informações, o proprietário estará apto a começar a preparar o solo para o plantio da sua pastagem com o pé direito, rumo aos melhores resultados, com a produção rentável e ambientalmente sustentável.
Detalhe: a análise de solo não custa caro. Consulte os técnicos que acompanham sua produção para saber mais detalhes e não pule esta etapa simples e tão importante do planejamento.
Passo 2: Qualidade da semente para o plantio de pastagem
A escolha da semente forrageira a ser implantada é determinante na qualidade final da pastagem e da produtividade do gado a ser manejado.
Antes de escolher qual cultivar será plantada, o produtor deve ter claro para si qual o objetivo da produção.
Algumas observações se aplicam a qualquer plantio:
A primeira delas é quanto à qualidade das sementes. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) oferece os critérios mínimos de qualidade para a comercialização de sementes no Brasil. Assim, é importante conhecer quais são estes padrões para fazer uma boa escolha para a sua propriedade.
E por que se preocupar com isso? Porque isto implicará no fator de germinação. Se um lote de sementes forrageiras tem um valor cultural (VC) – que é a conta de pureza vezes germinação dividido por 100 – de 80%, isso significa que 80 sementes em cada 100 estarão aptas a germinar após a semeadura. Se você encontrar outro lote com VC de 50%, então esse número cai para 50.
Um valor cultural menor indica menor produtividade em campo. Quanto menor o VC, mais volume será necessário para atingir o mesmo número de sementes viáveis. Isso significa um aumento no custo de implantação (frete das sementes, diesel, mão de obra para plantar, etc.).
Outro critério importante é o nível de pureza. Esse valor representa se há alguma impureza indesejada no lote de sementes comercializado, como terra, palha ou mistura da espécie desejada com alguma outra, o que atrapalha a homogeneidade da pastagem.
Vale destacar que para atingir um VC alto, o nível de pureza do lote de sementes forrageiras deve ser necessariamente elevado. As Sementes SOESP Advanced estão acima destes padrões.
Assim, um excelente planejamento de plantio de pastagem começa com a avaliação dos resultados das análises de solo e na escolha da semente apropriada para os objetivos de produção da fazenda.
A análise do solo informa quanto à quantidade de nutrientes no solo. Já a semente forrageira adequada é escolhida levando em conta, além dos objetivos da propriedade, o valor cultural e o nível de pureza.